Em 1993, em visita a Santa Maria, Bolsonaro (a partir da esq.) posa ao lado de Vera Ribas, assessora parlamentar, Enir Garcia dos Reis, vereador, e Heraclides Ourives da Luz, tenente reformado do Exército. Foto: Reprodução
O site UOL repercutiu, recentemente, uma situação ocorrida na Câmara de Vereadores de Santa Maria, em junho de 1993, envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o atual ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência, Paulo Pimenta (PT). À época, o então deputado federal (na foto maior, de jaqueta azul) veio ao Coração do Rio Grande a convite do vereador capitão Enir Garcia dos Reis (PTB), já falecido, que também foi autor da proposição “de visitante ilustre” e “hóspede oficial”a Jair Bolsonaro. Entretanto, uma semana depois, o agora ex-presidente foi considerado “persona non grata” pelo Legislativo santa-mariense devido ao discurso feito na Tribuna da Câmara, oportunidade em que defendeu a volta “de um regime forte” para o Brasil.
O autor do pedido e, ainda, de uma moção de repúdio contra o capitão, foi justamente, o hoje ministro Pimenta. Também referendaram a proposta Adão da Silva Nunes (PFL), Abdo Mottecy (PMDB), Werner Rempel (PMDB), Maria Gessi Bento (PCdoB), Vicente Paulo Bisogno (PDT), Valdeci Oliveira (PT) e Claudio Rosa (PMDB).
O pedido
O título de “Persona non Grata” foi relembrado pelo Diário na edição de 29 de outubro de 2018, dia seguinte à vitória de Bolsonaro e, depois, em julho de 2019, durante a visita a Santa Maria do presidente para participar da Festa da Artilharia, quando, aliás, recordou do aliado na cidade – capitão Enir. A lembrança vem no momento em que a Câmara faz tantas moções de episódios que ocorrem na Capital Federal e esse fato, além de ter conexão com Brasília, envolve duas figuras bem conhecidas na capital do poder: Jair Bolsonaro e Paulo Pimenta.